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13.7.05

Mais, sempre cada vez mais, o povo queixa-se do rumo que este país leva. Queixa-se da crise económica, da subida constante dos preços, do IVA e dos impostos em geral. Queixa-se do desemprego, da invasão de estrangeiros, da vida de luxo da classe política. Queixa-se o povo de tudo, e de quase tudo, com razão.
Na verdade, Portugal parece ter entrado num infindável mar de nevoeiro, onde desesperado por não encontrar o caminho que o leva a bom porto, vai navegando sem rumo, nem esperança.
É nestes momentos históricos de completa desorientação, que o povo acaba por desejar o surgimento duma liderança forte; de órgãos de soberania compostos por homens sábios e honestos, possuidos de coragem e determinação para conseguir moralizar o Estado; repôr a Lei e a ordem; e estabelecer as metas para o nosso futuro colectivo.
Este é um tempo difícil, pois enquanto a normalidade não regressa, os extremos lançam as sementes da intolerância e do confronto, ganhando força à custa da miséria e desilusão popular, da fraqueza das instituições e ausência de quem saiba mandar.
Onde andam os bons políticos portugueses, que parecem ter desaparecido todos ? O que os impede de vir em auxílio à pátria neste momento tão difícil ? Será que em Portugal a política desceu tão baixo que os homens de honra preferiram afastar-se e deixar a nação entregue à mentira e à pilhagem ?
A verdade, é que nunca como agora nos fizeram tanta falta, porque nestes últimos anos Portugal tem estado entregue a gaiatos.

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